domingo, 3 de junho de 2012
Crescimento Populacional
Esta é uma postagem especial para meus alunos dos Sétimos anos A, B, C e D do Colégio Estadual Des. Clotário Portugal. É um complemento daquilo que estamos vendo em sala de aula.
Bom vídeo para vocês.
Programa: Fantástico - Rede Globo
Tema: "Planeta Terra - Lotação Esgotada"
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Fome no Chifre da África
Reportagem especial da Record no programa Domingo Espetacular sobre a fome que atinge o Chifre da África. Isso não é um problema recente, mas se agravou nos últimos tempos. É inadmissível que tenhamos tantas tecnologias para o cultivo de alimentos, números records de produção agrícola e ainda existir pessoas que passam fome no mundo.
domingo, 8 de maio de 2011
Campanha Adote
E depois que eu adotar um buraco, o que vou fazer com ele?
Quais as minhas responsabilidades, agora que sou responsável por um buraco?
Quem pediu que eu adotasse um buraco, quem adesivou o meu carro, não me preparou ou sugeriu o que fazer com ele.
Para adotar um buraco, tem que ter carro?
Extra! Extra! Cidadão foi proibido de adotar um buraco porque não tinha carro.
Vejo nos carros circulando o adesivo “Se você ama Campo Largo, adote um buraco”, e isso tem caído no gosto do povo. Mas, que maravilha seria se os problemas do nosso município fossem apenas os buracos que algumas vias apresentam. Colocar somente o buraco como primeira questão é brincar com a inteligência do povo, e, ao contrário de adotarmos somente um buraco, que tal adotarmos também outras “coisas” como:
Adotar um idoso - ele é a história viva, e muitos jovens e adultos ignoram a sua experiência de vida, e parte da história da nossa cidade está se perdendo porque ninguém registra as coisas que esses sábios vividos tem a nos ensinar.
Adotar um estudante carente – oportunize a ele algo a mais que o setor público possa oferecer, leve-o ao teatro, ao cinema, de a ele um livro de presente, você estará formando um cidadão, e quem sabe até, diminuindo a longo prazo a quantidade de viciados em drogas que só aumentam na nossa cidade e no mundo. Faça esse bem para o mundo.
Adote uma criança doente – e vá visitá-la no hospital, você vai ver que os buracos que entortam a roda do seu carro se tornam insignificantes diante de um pequeno ser humano que luta pela vida.
Adote um córrego – e ele pode estar sendo poluído pelo esgoto que sai da sua casa. Que tal começar pela associação de bairros? É vital cuidar de um bem tão precioso que é a água.
Adote a sua saúde – vá para o trabalho a pé, e você nem vai sentir os buracos, e as veias do seu corpo e coração irão agradecer.
Adote um vereador – principalmente se ele foi eleito nas últimas eleições,e também participe das reuniões da Câmara, lá você poderá lutar por vias melhores pavimentadas.
Adote uma calçada – fala-se tanto em buracos de ruas, mas e as calçadas destinadas aos pedestres, como estão? Se você ama Campo Largo, exija um calçamento melhor para os pedestres, afinal, quem não tem carro também paga impostos e contribui para o crescimento da cidade. E inúmeras vezes esse contribuinte, usa o transporte coletivo e não tem sequer um lugar decente para se abrigar durante uma chuva, portanto...
Adote um ponto de ônibus – existem poucos na cidade, e muitos deles em um estado precário.
Adote uma lixeira ecológica - nosso município é carente de lixeiras. Que eu me lembre, no trajeto que faço, tem apenas no calçadão, praça do museu, matriz, na capela mortuária. Em torno do Hospital Regional Infantil não há uma sequer (mas nem por isso jogo lixo na rua).
Adote uma futura árvore – quando foi a última vez que você plantou uma árvore? Já parou pra pensar o quanto sua vida já consumiu do meio ambiente?
Adote a Cultura - Durante muito tempo somente as classes mais altas da sociedade tinham acesso a teatros, a música de qualidade, livros entre outros. Hoje cultura é direito de todos, vamos adotar a cultura, cobrar das autoridades responsáveis o acesso a ela como uma biblioteca bem equipada, um departamento cultural atuante e incentivar que as pessoas participem. Um buraco tapado um dia voltará a ser um buraco aberto. Uma pessoa que adquire cultura ela levará isso consigo para o resto de sua vida.
Vamos usar a inteligência e começar a propor coisas boas para a nossa cidade e não focar apenas em questões como a da pavimentação (não sou contra vias melhores e conservadas) e ir buscar votos na memória curta do povo. Uma cidade é muito mais que vias de acesso para automóveis, tem de se pensar a longo prazo, e não apenas em quem tem carro. Por que não começar por um eficiente transporte público? Por ser público, acho que atenderia a todos, independente de ter carro, ter adotado um buraco, ou não.
E já que o tema desse texto é “política campolarguense”, recebi um e-mail outro dia que me recusei a passar pra frente, porque em nenhum momento, o referido e-mail tinha algo que pudesse realmente levar a reflexão ou que trouxesse algo de bom, nem que seja em proposta, para a nossa cidade. Ao que me parece, está se repetindo a mesma “técnica” de campanha utilizada nas eleições presidenciais de 2010, que parte para o desrespeito ao cidadão e a pré e/ou candidatos, ou até mesmo quem já exerce algum cargo público. É simplesmente ridículo pois não se discute proposta alguma, apenas apontam-se erros, defeitos, ofensas, e, as propostas pra nossa cidade, o debate limpo não acontece. Se existe algum caráter político nessa campanha da “adoção dos buracos”, essa “oposição” tem que começar a fazer propostas consistentes, coesas, que façam a diferença e, principalmente propostas que possam ser concretizadas e ajudar a desenvolver ainda mais o nosso município. Agora, se, o que os “opositores” da atual administração tem a oferecer, é apenas apontar os buracos que existem na nossa cidade, sinto muito, mas nossa cidade vai continuar perdendo muito com isso, pois, uma oposição sem idéias significativas e inteligentes é o mesmo que um balão cheio de ar: viaja ao sabor do vento, e no momento em que estoura, acaba a graça.
Meu papel aqui não é defender ninguém, e acho também que a Prefeitura deve se manifestar sobre os “porquês” de tantos buracos, porque a manutenção das vias não tem sido realizada de forma a contento (que nada é eterno nós sabemos, existe o desgaste natural), mas, enquanto isso não acontece, dá margem para inúmeras interpretações, e se não ficarmos atentos, se não houver também a cobrança por uma oposição com idéias melhores para a nossa cidade, pode ser que mudem os atores principais, mas o espetáculo vai ser o mesmo, e a platéia pagando caro por um “espetáculo” de qualidade questionável.
Texto: Ademilson Leandro Gato
Ilustração: gMc, o Fubá.
Quais as minhas responsabilidades, agora que sou responsável por um buraco?
Quem pediu que eu adotasse um buraco, quem adesivou o meu carro, não me preparou ou sugeriu o que fazer com ele.
Para adotar um buraco, tem que ter carro?
Vejo nos carros circulando o adesivo “Se você ama Campo Largo, adote um buraco”, e isso tem caído no gosto do povo. Mas, que maravilha seria se os problemas do nosso município fossem apenas os buracos que algumas vias apresentam. Colocar somente o buraco como primeira questão é brincar com a inteligência do povo, e, ao contrário de adotarmos somente um buraco, que tal adotarmos também outras “coisas” como:
Adotar um idoso - ele é a história viva, e muitos jovens e adultos ignoram a sua experiência de vida, e parte da história da nossa cidade está se perdendo porque ninguém registra as coisas que esses sábios vividos tem a nos ensinar.
Adotar um estudante carente – oportunize a ele algo a mais que o setor público possa oferecer, leve-o ao teatro, ao cinema, de a ele um livro de presente, você estará formando um cidadão, e quem sabe até, diminuindo a longo prazo a quantidade de viciados em drogas que só aumentam na nossa cidade e no mundo. Faça esse bem para o mundo.
Adote uma criança doente – e vá visitá-la no hospital, você vai ver que os buracos que entortam a roda do seu carro se tornam insignificantes diante de um pequeno ser humano que luta pela vida.
Adote um córrego – e ele pode estar sendo poluído pelo esgoto que sai da sua casa. Que tal começar pela associação de bairros? É vital cuidar de um bem tão precioso que é a água.
Adote a sua saúde – vá para o trabalho a pé, e você nem vai sentir os buracos, e as veias do seu corpo e coração irão agradecer.
Adote um vereador – principalmente se ele foi eleito nas últimas eleições,e também participe das reuniões da Câmara, lá você poderá lutar por vias melhores pavimentadas.
Adote uma calçada – fala-se tanto em buracos de ruas, mas e as calçadas destinadas aos pedestres, como estão? Se você ama Campo Largo, exija um calçamento melhor para os pedestres, afinal, quem não tem carro também paga impostos e contribui para o crescimento da cidade. E inúmeras vezes esse contribuinte, usa o transporte coletivo e não tem sequer um lugar decente para se abrigar durante uma chuva, portanto...
Adote um ponto de ônibus – existem poucos na cidade, e muitos deles em um estado precário.
Adote uma lixeira ecológica - nosso município é carente de lixeiras. Que eu me lembre, no trajeto que faço, tem apenas no calçadão, praça do museu, matriz, na capela mortuária. Em torno do Hospital Regional Infantil não há uma sequer (mas nem por isso jogo lixo na rua).
Adote uma futura árvore – quando foi a última vez que você plantou uma árvore? Já parou pra pensar o quanto sua vida já consumiu do meio ambiente?
Adote a Cultura - Durante muito tempo somente as classes mais altas da sociedade tinham acesso a teatros, a música de qualidade, livros entre outros. Hoje cultura é direito de todos, vamos adotar a cultura, cobrar das autoridades responsáveis o acesso a ela como uma biblioteca bem equipada, um departamento cultural atuante e incentivar que as pessoas participem. Um buraco tapado um dia voltará a ser um buraco aberto. Uma pessoa que adquire cultura ela levará isso consigo para o resto de sua vida.
Vamos usar a inteligência e começar a propor coisas boas para a nossa cidade e não focar apenas em questões como a da pavimentação (não sou contra vias melhores e conservadas) e ir buscar votos na memória curta do povo. Uma cidade é muito mais que vias de acesso para automóveis, tem de se pensar a longo prazo, e não apenas em quem tem carro. Por que não começar por um eficiente transporte público? Por ser público, acho que atenderia a todos, independente de ter carro, ter adotado um buraco, ou não.
E já que o tema desse texto é “política campolarguense”, recebi um e-mail outro dia que me recusei a passar pra frente, porque em nenhum momento, o referido e-mail tinha algo que pudesse realmente levar a reflexão ou que trouxesse algo de bom, nem que seja em proposta, para a nossa cidade. Ao que me parece, está se repetindo a mesma “técnica” de campanha utilizada nas eleições presidenciais de 2010, que parte para o desrespeito ao cidadão e a pré e/ou candidatos, ou até mesmo quem já exerce algum cargo público. É simplesmente ridículo pois não se discute proposta alguma, apenas apontam-se erros, defeitos, ofensas, e, as propostas pra nossa cidade, o debate limpo não acontece. Se existe algum caráter político nessa campanha da “adoção dos buracos”, essa “oposição” tem que começar a fazer propostas consistentes, coesas, que façam a diferença e, principalmente propostas que possam ser concretizadas e ajudar a desenvolver ainda mais o nosso município. Agora, se, o que os “opositores” da atual administração tem a oferecer, é apenas apontar os buracos que existem na nossa cidade, sinto muito, mas nossa cidade vai continuar perdendo muito com isso, pois, uma oposição sem idéias significativas e inteligentes é o mesmo que um balão cheio de ar: viaja ao sabor do vento, e no momento em que estoura, acaba a graça.
Meu papel aqui não é defender ninguém, e acho também que a Prefeitura deve se manifestar sobre os “porquês” de tantos buracos, porque a manutenção das vias não tem sido realizada de forma a contento (que nada é eterno nós sabemos, existe o desgaste natural), mas, enquanto isso não acontece, dá margem para inúmeras interpretações, e se não ficarmos atentos, se não houver também a cobrança por uma oposição com idéias melhores para a nossa cidade, pode ser que mudem os atores principais, mas o espetáculo vai ser o mesmo, e a platéia pagando caro por um “espetáculo” de qualidade questionável.
Texto: Ademilson Leandro Gato
Ilustração: gMc, o Fubá.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Medalista olímpico de "esconde-esconde" sucumbe ao império.
Nada justifica os atentandos as Torres Gêmes em Nova Iorque em 2011. Este fora atribuído ao saudita Osama Bin Laden e responsabilizado pela morte de muitas pessoas, ou seja, um assassino. E ele agora morreu, quem mandou matar foi o Presidente dos Estados Undiso, Barac Obama, se o Obama mandou matar, logo ele também é um assassino. Qual a lógica disso tudo? Os Estados Unidos precisam se manter no poder, a qualquer custo. Matariam a própria mãe por isso, mas, preferiram o Osama, que por tabela também ja re-elegeu o Obama. Isso é muito pra sua cabeça? Se for, continua assistindo a Globo e sendo manipulado (na edição do JN - 02-05-2011, os apresentadores faltaram jogar confete, fogos de artifício e brindar a atitude (mais uma dentre várias) saguinária dos Estados Unidos. Divido com vocês um texto do jornalista André Forastieri que escreve para o portal R7. Não quer ler? Vá ver a Globo e seja mais um manipulado.
É dessa forma que se constrói a verdadeira paz?
O assassinato de Osama e a morte de Obama
Osama Bin Laden estava em casa no Paquistão. O presidente dos Estados Unidos, em Washington, deu a ordem: matem. Os helicópteros pousaram. A tropa de elite cercou a casa e entrou atirando. Enfrentaram reação - quarenta minutos de tiroteio. Abateram os quatro homens que estavam com Bin Laden e uma mulher - talvez sua esposa.
Mataram Bin Laden, um tiro no peito e um no rosto. Tiraram fotos dos cadáveres. Levaram o corpo de Bin Laden para o porta-aviões, base da operação. Jogaram o corpo de Bin Laden no mar. Barack Obama assumiu a responsabilidade: fui eu.
É mandante de assassinato. Não há justificativa ética para a ação de Obama. Estamos em 2011. O país mais poderoso do mundo não tem direito de se comportar como o Bope, nem seu presidente como um Capitão Nascimento. Os Estados Unidos são um império - diferente dos anteriores, mas um império mesmo assim. Possuem longo histórico de intervenção em democracias, de apoio a ditadores sanguinários e coisas piores, quando interessante para seus negócios.
Já foi bem pior, e quem cresceu em um Brasil governado por ditadores militares lembra bem. Execução sumária de inimigos indefesos vai um pouco além do aceitável a esta altura do campeonato. Barack Obama não era a face da mudança? Osama Bin Laden era perigoso? Sem dúvida. No momento em que foi morto? Não.
Poderia perfeitamente ser capturado e levado a julgamento, de preferência em corte internacional. A Al Qaeda não matou só americanos em todos os seus anos de atividade. Não se trata de descobrir para que lado da balança pende a superioridade moral. As ações da Al-Qaeda são indefensáveis. Muitas ações do governo dos Estados Unidos, também (e aliás, do governo brasileiro, também). Inocentes morreram e morrerão dos dois lados da "Guerra Ao Terror", que nem deveria existir.
Também não se trata de escolher um lado. Para qualquer brasileiro, a rendição ao estilo de vida ocidental é muito mais convidativa do que a opção pela lei islâmica. Muito melhor viver sob a constituição americana que sob a sharia. Isso não nos desobriga de ter um cérebro e usá-lo, e nem de reunir informações e analisá-las. Qualquer cenário em que só existem duas opções deve ser em princípio rejeitado - em política, ainda mais.
E principalmente a questão não é se Bin Laden "merecia" morrer. Todos merecemos morrer e morreremos. Se quem mata uma pessoa merece a pena de morte, que fazer com quem matou milhares? Quantos inocentes morreram nas guerras do Iraque, do Afeganistão?
Vamos executar Bush, Obama, os soldados que jogaram as bombas? Por que "em guerra é diferente"? Onde isso acaba? Enquanto os Estados Unidos continuarem a se comportar de maneira
imperial, novos Bin Ladens nascerão, e a Al-Qaeda ou similares sobreviverão. Como a Hidra da mitologia, para cada cabeça cortada, duas nascerão.
Barack Obama teve a chance de interromper este processo, ainda que temporária ou parcialmente. Tivesse ele ordenado a prisão e julgamento de Osama Bin Laden, daria demonstração inquestionável de superioridade moral. Justamente no momento em que os povos árabes se rebelam contra regimes opressores e lutam pelo estabelecimento de democracias, Obama ao mundo: a lei não vale para os Estados Unidos.
De olho na eleição do ano que vem, mandou matar Osama. Se portou como seus, nossos inimigos. Ganhará a eleição de 2012. Barack Obama foi vendido como um adeus à Era Bush. Mas faz governo extraordinariamente parecido, desde o início, quando indicou veteranos de Wall Street para os principais cargos da economia, no meio de uma crise causada exatamente por Wall Street. As raposas estão tomando conta do galinheiro, com os resultados previsíveis.
Em política externa, continuou as guerras do antecessor, manteve Guantánamo, passou vergonha com o Wikileaks. Como todo Democrata, rebola para não ser acusado de fraco. Negro, de origem exótica e nome esquisito, acuado pelos concorrentes Republicanos brancos e ricos, carregando um governo medíocre nas costas, Obama gastou sua última bala e mandou assassinar Bin Laden.
O que Obama significou morreu. Osama vive.
É dessa forma que se constrói a verdadeira paz?
O assassinato de Osama e a morte de Obama
Osama Bin Laden estava em casa no Paquistão. O presidente dos Estados Unidos, em Washington, deu a ordem: matem. Os helicópteros pousaram. A tropa de elite cercou a casa e entrou atirando. Enfrentaram reação - quarenta minutos de tiroteio. Abateram os quatro homens que estavam com Bin Laden e uma mulher - talvez sua esposa.
Mataram Bin Laden, um tiro no peito e um no rosto. Tiraram fotos dos cadáveres. Levaram o corpo de Bin Laden para o porta-aviões, base da operação. Jogaram o corpo de Bin Laden no mar. Barack Obama assumiu a responsabilidade: fui eu.
É mandante de assassinato. Não há justificativa ética para a ação de Obama. Estamos em 2011. O país mais poderoso do mundo não tem direito de se comportar como o Bope, nem seu presidente como um Capitão Nascimento. Os Estados Unidos são um império - diferente dos anteriores, mas um império mesmo assim. Possuem longo histórico de intervenção em democracias, de apoio a ditadores sanguinários e coisas piores, quando interessante para seus negócios.
Já foi bem pior, e quem cresceu em um Brasil governado por ditadores militares lembra bem. Execução sumária de inimigos indefesos vai um pouco além do aceitável a esta altura do campeonato. Barack Obama não era a face da mudança? Osama Bin Laden era perigoso? Sem dúvida. No momento em que foi morto? Não.
Poderia perfeitamente ser capturado e levado a julgamento, de preferência em corte internacional. A Al Qaeda não matou só americanos em todos os seus anos de atividade. Não se trata de descobrir para que lado da balança pende a superioridade moral. As ações da Al-Qaeda são indefensáveis. Muitas ações do governo dos Estados Unidos, também (e aliás, do governo brasileiro, também). Inocentes morreram e morrerão dos dois lados da "Guerra Ao Terror", que nem deveria existir.
Também não se trata de escolher um lado. Para qualquer brasileiro, a rendição ao estilo de vida ocidental é muito mais convidativa do que a opção pela lei islâmica. Muito melhor viver sob a constituição americana que sob a sharia. Isso não nos desobriga de ter um cérebro e usá-lo, e nem de reunir informações e analisá-las. Qualquer cenário em que só existem duas opções deve ser em princípio rejeitado - em política, ainda mais.
E principalmente a questão não é se Bin Laden "merecia" morrer. Todos merecemos morrer e morreremos. Se quem mata uma pessoa merece a pena de morte, que fazer com quem matou milhares? Quantos inocentes morreram nas guerras do Iraque, do Afeganistão?
Vamos executar Bush, Obama, os soldados que jogaram as bombas? Por que "em guerra é diferente"? Onde isso acaba? Enquanto os Estados Unidos continuarem a se comportar de maneira
imperial, novos Bin Ladens nascerão, e a Al-Qaeda ou similares sobreviverão. Como a Hidra da mitologia, para cada cabeça cortada, duas nascerão.
Barack Obama teve a chance de interromper este processo, ainda que temporária ou parcialmente. Tivesse ele ordenado a prisão e julgamento de Osama Bin Laden, daria demonstração inquestionável de superioridade moral. Justamente no momento em que os povos árabes se rebelam contra regimes opressores e lutam pelo estabelecimento de democracias, Obama ao mundo: a lei não vale para os Estados Unidos.
De olho na eleição do ano que vem, mandou matar Osama. Se portou como seus, nossos inimigos. Ganhará a eleição de 2012. Barack Obama foi vendido como um adeus à Era Bush. Mas faz governo extraordinariamente parecido, desde o início, quando indicou veteranos de Wall Street para os principais cargos da economia, no meio de uma crise causada exatamente por Wall Street. As raposas estão tomando conta do galinheiro, com os resultados previsíveis.
Em política externa, continuou as guerras do antecessor, manteve Guantánamo, passou vergonha com o Wikileaks. Como todo Democrata, rebola para não ser acusado de fraco. Negro, de origem exótica e nome esquisito, acuado pelos concorrentes Republicanos brancos e ricos, carregando um governo medíocre nas costas, Obama gastou sua última bala e mandou assassinar Bin Laden.
O que Obama significou morreu. Osama vive.
domingo, 20 de março de 2011
Aula Energia
Um complemento as aulas sobre Energia. Vou alimentando com o que for encontrando pelos "you tube" da vida. Postagem especial pra galera do cursinho do Potencial.
Em breve, colocarei também algumas questões.
Site com testes:
http://www.vestibular1.com.br/exercicios/geografia_brasil_fontes_energia.htm
Documentário - Viciados em Petróleo
Fontes Alternativas de Energia
Em breve, colocarei também algumas questões.
Site com testes:
http://www.vestibular1.com.br/exercicios/geografia_brasil_fontes_energia.htm
Documentário - Viciados em Petróleo
Fontes Alternativas de Energia
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Afinal, o homem foi a Lua?
Muitos ainda hoje se questionam se o homem fez uma das maiores realizações da humanidade, ir a Lua. Se alguém disser o contrário pode ser taxado de louco, mas ainda assim, essa grande aventura, em 1969, em coisas que realmente aguçam a imaginação dos céticos e alimentam as idéias daqueles que acreditam em teorias de conspiração. Nesta postagem tem vídeos e indicação de sites que tratam desse tema. Vale a pena conferir, e por final, tirar suas própria conclusão. Teria mesmo o homem ido a Lua? Se quiser dividir duas opiniões e ideias, favoráveis ou não, sinta-se a vontade.
Um Abraço a todos.
Aqueles que questionam
Site:
http://www.afraudedoseculo.com.br/
Especial da Fox dos Estados Unidos:
Aqueles que defendem
Os Fatos - intrigantes
Filme original do pouso na lua está perdido
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2006/08/060815_filmeluaaw.shtml
Nasa perde imagens da chegada do homem à Lua
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL568525-10406,00-NASA+PERDE+IMAGENS+DA+CHEGADA+DO+HOMEM+A+LUA.html
Nasa perde gravação da chegada do homem à Lua
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2006/08/14/285259900.asp
Após 40 anos, Nasa perde vídeo do homem na Lua
http://www.agora.uol.com.br/mundo/ult10109u596237.shtml
Um Abraço a todos.
Aqueles que questionam
Site:
http://www.afraudedoseculo.com.br/
Especial da Fox dos Estados Unidos:
Aqueles que defendem
Os Fatos - intrigantes
Filme original do pouso na lua está perdido
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2006/08/060815_filmeluaaw.shtml
Nasa perde imagens da chegada do homem à Lua
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL568525-10406,00-NASA+PERDE+IMAGENS+DA+CHEGADA+DO+HOMEM+A+LUA.html
Nasa perde gravação da chegada do homem à Lua
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2006/08/14/285259900.asp
Após 40 anos, Nasa perde vídeo do homem na Lua
http://www.agora.uol.com.br/mundo/ult10109u596237.shtml
sábado, 19 de fevereiro de 2011
A "Potência" começa a se render
Oi Pessoal. O vídeo abaixo foi recomendado pelo Pedro do Segundo ano do Potencial, e pelo Alan, um ex-aluno do CESF. Fiquei muito surpreso com o teor do vídeo, que a princípio julguei que fosse mais um programa de TV detonando com o Brasil. Queimei minha língua. Não fala mal do Brasil, muito pelo contrário, revela um Brasil que muito brasileiro instruído e em fase de instrução faz questão de ignorar. E o que mais intrigante, é um programa produzido recentemente por uma emissora de TV do nosso "queridíssimo" Estados Unidos. Isso é uma demonstração de que os estadunidenses estão se rendendo a pujança econômica do Brasil.
Eu acredito que essa deve ser apenas uma parte do vídeo, já que tem cerca de 13 minutos. Quando encontrar mais alguma coisa, posto aqui.
Obrigado pela sua visita.
Eu acredito que essa deve ser apenas uma parte do vídeo, já que tem cerca de 13 minutos. Quando encontrar mais alguma coisa, posto aqui.
Obrigado pela sua visita.
Assinar:
Postagens (Atom)